terça-feira, 20 de dezembro de 2016
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
7 Dicas para 2017
Começo
por dizer que não sou adepta a numerologia, nem quero defender qualquer ideia
matemática para o ano que se inicia. No entanto, como tudo na vida tem o seu
significado, o número 7 não fica de fora, afinal o encontramos representado em vários
lugares: nas cores do arco-íris, nas notas musicais, no número dos anões da
Branca de Neve, nas maravilhas do mundo antigo, nos dias da semana…
O
entendimento geral é que o número 7 parece indicar um ciclo completo. No
conceito bíblico, por exemplo, o 7 apresenta a ideia de perfeição, plenitude, suficiência,
obra completa, totalidade. E foi assim que Deus fez, completou toda a sua obra
no sétimo dia (Gênesis 1). E é exatamente com esta expectativa que vislumbro o ano
que se aproxima: um ano de conclusão de projetos em aberto, um ano que seja pleno
e perfeito no sentido de completo e maduro.
Pensando
nisto, é que pensei em apresentar 7 dicas para 2017, e aí vão elas:
1
– Liste suas Pendências dos anos
anteriores: O que ficou em aberto? O que não conseguiu finalizar em 2016? O que
começou e não deu continuidade? O que não ficou resolvido? O que deixou para
segundo plano? O que sabe que deve concluir e ainda não conseguiu?
2
– Liste as Prioridades de suas pendências:
De tudo que gostaria de concluir, o que é mais importante? O que pode impactar
mais? O que tem mais e maior significado? O que lhe incomoda mais por estar em
aberto? Consegue enxergar com clareza o que é prioritário?
3
– Defina Objetivo(s) anual: Qual é o
seu principal objetivo? O que gostaria de conquistar no próximo ano? Gostaria
de redefinir seus objetivos anteriores? Ou prefere definir um outro objetivo?
4
– Transforme seu(s) Objetivo(s) em Meta(s):
Qual a meta mensal, semanal e diária que lhe ajudará a alcançar o seu principal
objetivo? O que deverá ser feito dia após dia? Em termos numéricos quanto
precisará? Que tempo e recursos serão necessários para atingir o seu objetivo?
5
– Planeje suas Ações: Qual o caminho
que pretende percorrer? Que estratégias serão mais adequadas? Como pretende
fazer? Quais serão os primeiros passos? Que etapas terá que cumprir? Como fará
isso?
6
– Busque Conselhos e Apoio: Quem poderá lhe orientar neste
percurso? Quem ou o quê poderá lhe ser útil para dar seguimento ao seu plano ou
projeto? Quem poderá lhe ajudar e incentivar para concretização dos seus planos?
7
– Registre seu Plano e Projeto: Já registrou a resposta dos
sete itens acima? Como poderá organizar essas ideias? Em que local poderá
visualizar melhor e revisitar o seu plano e /ou projeto – papel, computador,
aplicativos? Já utilizou, por exemplo, recursos de mapeamento mental?
Com
este exercício de reflexão e ação, será que haverá garantia de conclusão dos planos
e projetos para 2017? Certamente que não! Mas como diz um provérbio chinês: “Se
caíres sete vezes, levanta-te oito”! Se porventura não conseguir no próximo
ano, quem sabe em 2018?
Espero,
sinceramente, que o ano de 2017 possa representar para todos nós o fim de um
ciclo! Que Deus nos oriente!
Cibelli
Pinheiro
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Verdade 8: Faça a Gestão da Socialização dos Novos Colaboradores
Na 8ª verdade apresentada por Robbins (2005), é
ressaltada a importância da socialização do recém-contratado para promover sua
adaptação à cultura da empresa. Quantos novos colaboradores já chegaram para
iniciar seu trabalho na empresa e se sentiram completamente perdidos? Para
Robbins (2005, p.36) “a socialização torna os recém-chegados em pessoas da
casa, e afina os comportamentos dos colaboradores com o alinhamento pretendido
pela direção da empresa”. Algumas organizações se destacam por realizar
programas com este objetivo, como é o caso da Starbucks que criou um programa
de imersão em 24 horas para os novos colaboradores, visando acolhê-los e ensiná-los
sobre a cultura da empresa e sobre o negócio do café.
Como,
então, deve ser a Socialização de um novo colaborador?
Ao contratar um novo colaborador, é preciso refletir
sobre algumas questões fundamentais para a sua integração, e que certamente
afetará em seu comportamento futuro na empresa. Para tomar a decisão sobre a
socialização do recém-chegado, portanto, deve-se pensar sobre as quatro
questões abaixo:
Questão 1: A socialização do
novo colaborador será formal ou informal? Quando se tem processos formais
de socialização, o colaborador é diferenciado de maneira explícita e de forma direcionada
como um novo membro recém-chegado. Enquanto que, a socialização informal
limita-se a colocar o novo colaborador em seu posto de trabalho, sem nenhuma
atenção específica.
Questão 2: A socialização do
novo colaborador será feita de forma individual
ou coletiva? Geralmente tem se optado
por fazer a socialização individual, mas é possível realizar um conjunto
semelhante de experiências para um grupo de pessoas, o que parece ser mais
enriquecedor.
Questão 3: A socialização do
novo colaborador será feita de forma sistemática
ou ao acaso? Na socialização feita de maneira sistemática, em série,
caracteriza-se pela utilização de métodos que dão enconrajameno ao recém-contratado,
como um bom exemplo, a realização de programas de aprendizagem e mentoring para orientação dos novatos na
empresa. Já na socialização ao acaso, o novo colaborador é deixado por sua
conta e risco, a fim de que possa por si só perceber as coisas.
Questão 4: A socialização
procura empossar ou desempossar o novo colaborador? No caso
de “empossar”, as qualificações do recém-chegado são reafirmadas e apoiadas,
pois entende-se que elas são importantes para
que seja bem-sucedido na função. E o contrário, quando se pretende
“desempossar” o novo colaborador, significa que se tenta “limpar”as
características indesejáveis para moldá-lo ao papel apropriado.
Que
decisões devo tomar para a Socialização do novo colaborador?
Considerando as questões apresentadas acima, de um
modo geral, a empresa deve se apoiar em programas que contemplem a socialização
formal, coletiva, sistemática e
que reforcem o desapossamento. Com
isto, poderão contribuir para que as diferenças e perspectivas dos
recém-contratados sejam supridas e substituídas por comportamentos mais
previsíveis e padronizados. No entanto, se tomarem a decisão de promover uma
socialização informal, individual, ao acaso e de empossamento,
poderá estar contribuindo para criar uma força de trabalho mais individualista.
Sendo assim, os gestores poderão utilizar a socialização como um instrumento de
gestão. Pense nisso: você tem feito a gestão da socialização do seu novo
colaborador?
* Robbins,
Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções
Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.
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