segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

7 Dicas para 2017

Começo por dizer que não sou adepta a numerologia, nem quero defender qualquer ideia matemática para o ano que se inicia. No entanto, como tudo na vida tem o seu significado, o número 7 não fica de fora, afinal o encontramos representado em vários lugares: nas cores do arco-íris, nas notas musicais, no número dos anões da Branca de Neve, nas maravilhas do mundo antigo, nos dias da semana…

O entendimento geral é que o número 7 parece indicar um ciclo completo. No conceito bíblico, por exemplo, o 7 apresenta a ideia de perfeição, plenitude, suficiência, obra completa, totalidade. E foi assim que Deus fez, completou toda a sua obra no sétimo dia (Gênesis 1). E é exatamente com esta expectativa que vislumbro o ano que se aproxima: um ano de conclusão de projetos em aberto, um ano que seja pleno e perfeito no sentido de completo e maduro.

Pensando nisto, é que pensei em apresentar 7 dicas para 2017, e aí vão elas:

1 – Liste suas Pendências dos anos anteriores: O que ficou em aberto? O que não conseguiu finalizar em 2016? O que começou e não deu continuidade? O que não ficou resolvido? O que deixou para segundo plano? O que sabe que deve concluir e ainda não conseguiu?

2 – Liste as Prioridades de suas pendências: De tudo que gostaria de concluir, o que é mais importante? O que pode impactar mais? O que tem mais e maior significado? O que lhe incomoda mais por estar em aberto? Consegue enxergar com clareza o que é prioritário?

3 – Defina Objetivo(s) anual: Qual é o seu principal objetivo? O que gostaria de conquistar no próximo ano? Gostaria de redefinir seus objetivos anteriores? Ou prefere definir um outro objetivo?

4 – Transforme seu(s) Objetivo(s) em Meta(s): Qual a meta mensal, semanal e diária que lhe ajudará a alcançar o seu principal objetivo? O que deverá ser feito dia após dia? Em termos numéricos quanto precisará? Que tempo e recursos serão necessários para atingir o seu objetivo?

5 – Planeje suas Ações: Qual o caminho que pretende percorrer? Que estratégias serão mais adequadas? Como pretende fazer? Quais serão os primeiros passos? Que etapas terá que cumprir? Como fará isso?

6 – Busque Conselhos e Apoio: Quem poderá lhe orientar neste percurso? Quem ou o quê poderá lhe ser útil para dar seguimento ao seu plano ou projeto? Quem poderá lhe ajudar e incentivar para concretização dos seus planos?

7 – Registre seu Plano e Projeto: Já registrou a resposta dos sete itens acima? Como poderá organizar essas ideias? Em que local poderá visualizar melhor e revisitar o seu plano e /ou projeto – papel, computador, aplicativos? Já utilizou, por exemplo, recursos de mapeamento mental?

Com este exercício de reflexão e ação, será que haverá garantia de conclusão dos planos e projetos para 2017? Certamente que não! Mas como diz um provérbio chinês: “Se caíres sete vezes, levanta-te oito”! Se porventura não conseguir no próximo ano, quem sabe em 2018?

Espero, sinceramente, que o ano de 2017 possa representar para todos nós o fim de um ciclo! Que Deus nos oriente!


Cibelli Pinheiro

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Verdade 8: Faça a Gestão da Socialização dos Novos Colaboradores

Na 8ª verdade apresentada por Robbins (2005), é ressaltada a importância da socialização do recém-contratado para promover sua adaptação à cultura da empresa. Quantos novos colaboradores já chegaram para iniciar seu trabalho na empresa e se sentiram completamente perdidos? Para Robbins (2005, p.36) “a socialização torna os recém-chegados em pessoas da casa, e afina os comportamentos dos colaboradores com o alinhamento pretendido pela direção da empresa”. Algumas organizações se destacam por realizar programas com este objetivo, como é o caso da Starbucks que criou um programa de imersão em 24 horas para os novos colaboradores, visando acolhê-los e ensiná-los sobre a cultura da empresa e sobre o negócio do café.

Como, então, deve ser a Socialização de um novo colaborador?

Ao contratar um novo colaborador, é preciso refletir sobre algumas questões fundamentais para a sua integração, e que certamente afetará em seu comportamento futuro na empresa. Para tomar a decisão sobre a socialização do recém-chegado, portanto, deve-se pensar sobre as quatro questões abaixo:

Questão 1: A socialização do novo colaborador será formal ou informal? Quando se tem processos formais de socialização, o colaborador é diferenciado de maneira explícita e de forma direcionada como um novo membro recém-chegado. Enquanto que, a socialização informal limita-se a colocar o novo colaborador em seu posto de trabalho, sem nenhuma atenção específica.

Questão 2: A socialização do novo colaborador será feita de forma individual ou coletiva? Geralmente tem se optado por fazer a socialização individual, mas é possível realizar um conjunto semelhante de experiências para um grupo de pessoas, o que parece ser mais enriquecedor.

Questão 3: A socialização do novo colaborador será feita de forma sistemática ou ao acaso? Na socialização feita de maneira sistemática, em série, caracteriza-se pela utilização de métodos que dão enconrajameno ao recém-contratado, como um bom exemplo, a realização de programas de aprendizagem e mentoring para orientação dos novatos na empresa. Já na socialização ao acaso, o novo colaborador é deixado por sua conta e risco, a fim de que possa por si só perceber as coisas.

Questão 4: A socialização procura empossar ou desempossar o novo colaborador? No caso de “empossar”, as qualificações do recém-chegado são reafirmadas e apoiadas, pois entende-se que elas são importantes para  que seja bem-sucedido na função. E o contrário, quando se pretende “desempossar” o novo colaborador, significa que se tenta “limpar”as características indesejáveis para moldá-lo ao papel apropriado.

Que decisões devo tomar para a Socialização do novo colaborador?

Considerando as questões apresentadas acima, de um modo geral, a empresa deve se apoiar em programas que contemplem a socialização formal, coletiva, sistemática e que reforcem o desapossamento. Com isto, poderão contribuir para que as diferenças e perspectivas dos recém-contratados sejam supridas e substituídas por comportamentos mais previsíveis e padronizados. No entanto, se tomarem a decisão de promover uma socialização informal, individual, ao acaso e de empossamento, poderá estar contribuindo para criar uma força de trabalho mais individualista. Sendo assim, os gestores poderão utilizar a socialização como um instrumento de gestão. Pense nisso: você tem feito a gestão da socialização do seu novo colaborador?



* Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.