sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Valeu a pena?

O que fizemos e levamos de valor do ano que se passou?

Inicio nossa reflexão para o final de 2013 com esta pergunta: valeu a pena?
Mais um ano cheio de planos e atividades, quer na vida acadêmica, profissional, familiar... Alguns dos planos realizados, outros apenas planejados e ainda outros certamente adiados.
A questão é: investimos o nosso tempo em realizações de valor? Ou simplesmente abraçamos tudo que vinha ao nosso encontro sem analisarmos sua procedência, influência, resultado, impacto nos planos para o futuro.
Valer a pena, significa merecer o esforço, todo o trabalho, precisa haver esta compensação. Compensou o que você realizou? Ou o seu sentimento foi de que mais um ano se passou e não conseguiu realizar o que havia proposto no final do ano anterior?

Finda 2013 e recomeçamos mais um ano, com muitos sonhos, planos, projetos, metas… Nova agenda, novos compromissos. Geralmente aproveitamos este momento para pararmos e pensarmos sobre nossa trajetória profissional, traçarmos nossos objetivos. E como esta é uma coluna que trata sobre questões voltadas para o trabalho, eis uma boa ocasião para prepararmos a isca e o anzol.

Então, comece pelo simples. Organize primeiro as coisas externas que refletem sua organização interna, como por exemplo, faça uma boa arrumação em seu guarda-roupa, sua bolsa, sua gaveta, sua mesa, seu computador…

Depois comece a escrever. Nada melhor do que revisitar o que definimos no papel. Abaixo ofereço algumas sugestões por onde começar:
 
1)   Defina e escreva seus objetivos profissionais.
2)   Estabeleça uma estratégia clara para realizar os seus objetivos.
3) Reflita se possui as competências necessárias para realizar os seus objetivos, caso não, busque alternativas para desenvolvê-las.
4)    Procure opções criativas ou pessoas que lhe ajude a realizar os seus objetivos.
5)    Escreva uma lista com os seus projetos a serem realizados anualmente, mensalmente e diariamente, assim poderá avaliar sua performance durante todo o ano.

E quando chegar o final de 2014, reflita novamente: valeu a pena?
Aposto que sim. como diz o Rappa em sua música Pescador de Ilusões: “Se por alguns segundos eu observar, e só observar, a isca e o anzol, ainda assim estarei pronto pra comemorar… Valeu a pena! Se eu ousar catar, a superfície de qualquer manhã, as palavras de um livro sem final… Valeu a pena!”.
Sim, tudo que foi realizado nos conduziu, no mínimo, a um bom aprendizado.

Assim, termino este ano e essas breves palavras citando Fernando Pessoa: “Valeu a pena? Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”.


Desejo que este ano tenha sido de muitas realizações de valor e que possamos fazer valer a pena o ano de 2014!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Você Confia no seu Líder?

Liderança é um dos assuntos bem discutidos no campo científico e na vida organizacional, e que possui diferentes e divergentes entendimentos. Antes de tratarmos sobre este tema, é importante compreendermos a distinção entre Liderança e Gestão. Ser um gerente é ser líder? Será que o todo líder é gerente? Certamente que não. A pessoa pode ser um líder sem ser um gestor e ser um gestor sem ser um líder (Rego, 1998). O que precisamos entender definitivamente é que gerenciamos apenas coisas, processos e recursos, através da administração e do controle, mas as pessoas nos limitamos a liderar. É, portanto, um processo relacional, não imposto, que considera tanto as características do líder como do liderado, além de todo o contexto no exercício da liderança (Pinheiro & Tourinho, 2012).

Como ser líder?
As lideranças, antes consideradas formais e rígidas, têm sido desenvolvidas para uma nova postura na sua forma de liderar, comunicar e relacionar-se com seus liderados. Os modelos estão avançando, mesmo que lentamente, de um sistema autoritativo e de controle para aqueles que consideram as relações humanas. Uma liderança mais democratizada e participativa tem sido a pauta nas organizações, uma exigência cada vez mais presente na relação entre gestores e “subordinados”. Novos comportamentos são exigidos dessas lideranças, competências muitas vezes relacionadas diretamente ao processo de comunicação, como por exemplo, o diálogo, a transparência, a coerência, o que possibilitam a construção de um ambiente confiável na empresa.

Cada vez mais, então, percebe-se a necessidade dos líderes adotarem comportamentos que possam gerar confiança nesta relação. Dentre tantos, destacamos dois comportamentos geradores de confiança: falar francamente e criar transparência, atitudes voltadas para estabelecer uma melhor comunicação entre as partes.

Se liderar é relacionar-se, o caminho, portanto, para construirmos este relacionamento é a Comunicação. O líder precisa aprender a saber o que dizer, a quem dizer, por que dizer e como dizer – de forma clara, transparente e verdadeira.

Como construir uma Comunicação de Confiança?

Antes, é preciso criar um ambiente favorável através de atitudes que expressem a integridade, coerência, honestidade na forma de comunicar da liderança. Pesquisas demonstram que a maioria dos empregados não acredita que a direção da empresa seja honesta, nem que se comunique honestamente. Há comportamentos como: dar voltas, reter informações, ser ambíguo, bajular, não se posicionar, simular, distorcer a comunicação para manipular pensamentos, sentimentos e ações.

O líder terá que abandonar práticas antigas de controle e comando e desenvolver novos padrões de comportamentos – desde uma comunicação clara, verdadeira e transparente, baseada no diálogo, até o exemplo e coerência entre seu discurso e prática.  “A confiança é consequência de todas as ações e comportamentos acumulados de um líder. Quando os líderes têm uma conduta franca, aberta, coerente e previsível em relação aos seguidores, o resultado quase sempre será uma situação de confiança” (Bennis, 2008).
Sendo assim, algumas práticas adotadas pelos gestores, independente de ser líder ou não, podem ajudar a construir uma relação de confiança, como por exemplo: ouvir e dar feedback, manter-se aberto, dizer a verdade, demonstrar consistência e cumprir suas promessas.

Quando foi perguntado a Jack Welch, Ex-CEO da General Electric sobre O que é confiar? Ele respondeu: “Eu poderia dar uma definição de dicionário, mas você sabe o que é quando você sente. Confiança acontece quando os líderes são transparentes, sinceros e mantém sua palavra. É simples assim.


Nosso Convite

Aproveitem literaturas sobre o assunto para discutir com sua equipe sobre este assunto. Será que os seus liderados confiam em você? E, consequentemente confiam na empresa? Você confia no seu líder?

Indico novamente a leitura do meu livro para provocar este debate: “Você Confia no Seu Líder? Liderança baseada na Confiança e Confiança baseada na Comunicação” – Editora Qualitymark .



quarta-feira, 24 de julho de 2013

Capital Relacional

Cada vez mais reconhecemos a importância estratégica dos ativos intangíveis na obtenção dos resultados empresariais. Especialistas ressaltam o papel e importância da informação e conhecimento nas organizações derivados do capital intelectual, da aprendizagem organizacional e da gestão do conhecimento. São abordados diversos modelos de Capital Intelectual, os principais blocos destacados por autores são:

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Comunicação da Liderança

Ao longo dos anos, os métodos e formas de comunicar e administrar pessoas inseridas nas organizações são modificadas e adaptadas para as novas necessidades que surgem todos os dias. As organizações não mais se limitam às suas bases tradicionais e começam a enxergar as transformações que ocorrem no ambiente. A administração passa por um processo evolutivo nos seus conceitos e práticas. Nesta trajetória evolutiva as pessoas passam a ser o diferencial nas organizações.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Reputação Digital

Antes, é fundamental entendermos a diferença entre Imagem e Reputação. Enquanto Imagem relaciona-se à percepção das pessoas sobre você, sobre uma empresa ou marca; a Reputação é uma representação consolidada, um acumular de percepções (ou de imagens) construída ao longo de um determinado tempo a partir do envio de sinais fundamentais para que esta percepção se torne estável e duradoura. Muitas pessoas e empresas possuem “Imagem”, mas poucas chegam a ter “Reputação”. Se já é difícil construir reputação através de uma comunicação pessoal e direta, pois demanda tempo e relacionamento, como isto ocorre no mundo virtual?!?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Comunicação Estratégica

Os termos estratégia da comunicação, comunicação estratégica, gestão estratégica da comunicação ou ainda, planejamento estratégico de relações públicas têm sido utilizados nas pesquisas sobre a comunicação nas organizações. Tais conceitos surgem para apresentar a função estratégica da comunicação, como por exemplo, o que fora produzido pela autora Margarida Kunsch (2003) sobre a função estratégica das relações públicas.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Comunicação Organizacional – O que é?

De um mode geral, a comunicação tem sido apresentada pela literatura como um processo de estruturação da realidade organizacional, ou seja, o sistema organizacional só torna-se viável devido ao sistema comunicacional. Quando se organiza uma empresa, organiza-se o processo de comunicação entre suas partes (Littlejohn,1978).