segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Redes Sociais e Resultados


Considerando que Comunicar é muito mais que Informar, é oportunizar as relações entre as pessoas, as redes sociais, é um meio que proporciona esta oportunidade de informação com comunicação.

Apesar do conceito de rede ter avançado nos últimos anos, as aplicações e utilidade para a gestão das organizações não acompanham esta mudança. As organizações atuais que se preparam para este ambiente de relacionamento social entre seus vários níveis hierárquicos, bem como entre todas as pessoas que se relacionam com a empresa (quer interna ou externamente) possuem uma maneira inteligente de fortalecer sua imagem, identificar oportunidades, ajustar seus planos estratégicos, realizar investimentos, avaliar custos, desenvolver compreensões mais precisas sobre a produtividade e a eficácia das funções dos seus profissionais.

Sim, é através das redes sociais que os gestores podem visualizar pontos chaves e pontos fracos dos seus colaboradores, sabendo de onde exatamente está a colaboração, a compreender melhor quem sabe o que, quem conhece quem e o que sabe como, podendo assim fazer o alinhamento estratégico da sua organização. Para tanto, os gestores precisam não apenas reconhecer a importância e o poder das redes sociais, mas avaliar e gerenciar estas redes para agregar valor à sua empresa. Ao contrário de buscarmos atingir nossos objetivos utilizando as relações hierárquicas rígidas e ao invés de ordenarmos colaboração, devemos estar atentos aos indivíduos centrais destas redes, àqueles que exercem influência colaborativa, pois são condutores de cultura e imagem, tanto positiva como negativa.

Os gestores que conseguem criar e aproveitar as redes sociais nas suas organizações serão capazes de: aumentar receita, agir com mais eficácia na redução dos custos, aproveitar soluções inovadoras, identificar as oportunidades com maior potencial de melhoria de maneira criativa e com mais velocidade e efetividade. Mas para se obter estes resultados positivos através das redes sociais, é preciso fundamentalmente proporcionar um ambiente de confiança e reciprocidade entre os participantes.

Se o relacionamento social é um fenômeno que ocorre a todo momento e em qualquer local ou circunstância, a REDE SOCIAL, portanto, é uma realidade que precisa ser trabalhada por todos nós gestores!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Gestão por Competência em Instituições de Ensino


A gestão de pessoas por competências está se tornando uma realidade dentro das organizações, já que estas estão enxergando a grande importância de se cativar talentos em vez de se preservar cargos. Hoje as pessoas são selecionadas e treinadas de acordo com as necessidades de competências individuais e organizacionais (core compentence). As instituições na área de educação não fogem a essa realidade. Tanto os processos administrativos como os métodos de ensino sofrem alterações com vistas a conquistar e satisfazer os clientes, que são os alunos e pais. Essas alterações exigem dos profissionais mais conhecimentos, habilidades e atitudes específicas da área. É preciso saber quais as competências, dos professores e funcionários
da administração, que se julgam necessárias para o crescimento da organização educacional. Neste cenário a gestão de recursos humanos assumiu uma função importante: gerenciar as competências destes profissionais para que, dessa forma, eles possam atingir os objetivos traçados pela organização. Por ser um mercado em franco crescimento, é de se esperar que as organizações da área de educação tornem-se cada vez mais exigentes, inclusive requerendo dos seus profissionais uma nova postura. Em meio às intensas mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais que vivenciam nossa sociedade surgem novas práticas profissionais dos docentes. Mezomo (1994) afirma que o diferencial das organizações educacionais está cada vez mais centrado na qualidade pessoal e no desempenho profissional dos seus recursos humanos. Para Libâneo (2001), a identidade profissional do professor é o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores que definem e orientam a especificidade do seu trabalho. Com base nesta afirmação ele apresenta duas dimensões da identidade profissional do professor: os saberes e as competências. Saberes são conhecimentos teóricos e práticos requeridos para que o profissional possa exercer sua profissão e Competências são as qualidades, capacidades, habilidades e atitudes relacionadas a esses conhecimentos teóricos e práticos, que permitem o exercício da profissão de forma adequada. Portanto, não há mais como se pensar em produtividade, resultados e pessoal qualificado na área de educação, sem que haja uma preocupação e atenção para as competências das pessoas e da própria organização. Os dirigentes das instituições de ensino requerem profissionais preparados, pessoas portadoras de novas habilidades e atitudes que venham a contribuir com a empresa. Geralmente, estes gestores, possuem o conhecimento tácito das competências necessárias para o desenvolvimento organizacional, entretanto, faltam-lhes orientações sobre como operacionalizar
a administração de tal potencial, que ações e medidas devem ser tomadas para desenvolvê-las no âmbito das instituições de ensino.