quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Transformação Cultural


O que é transformação cultural?!? Transformar nada mais é do que elevar a consciencia, significa sair de um estágio para outro, fazer esta transição. Cultura tem varios significados: acúmulo de saberes, sinônimo de civilização, dentre outros. A cultura é composta de valores, normas, crenças, políticas, artefatos, formas de pensar, de atuar. Não existem culturas iguais, há culturas e subculturas, há culturas fortes e fracas, mas o que na verdade precisamos aprender não é apenas respeitar as culturas, as diferenças, e sim valorizar estas diferenças. O conferecista colombiano Ricardo Matamala, abordou este tema no Congresso Intarmericano de Géstion Humana (Quito/2011) em sua palestra Transformación Organizacional: Gestión de la Cultura-Procesos de Desarrollo Cultural-Fusiones-Adquisiciones”. Segundo ele, a cultura é dinámica e é o fundamento da comunicação, quando uma cultura troca, muda também a comunicação, é preciso perceber como estamos comunicando quando passamos por estes processos de fusões e aquisições. O que se percebe na cultura são apenas os aspectos visíveis como instalações, definição de valores, direcionamento estratégico, linguagem, formas de vestir, sistema de remuneração e recompensas, modelo de competencia, definição de políticas, organograma, e outros. Mas, o que é invisível, muitas vezes não é considerado como parte integrante da cultura empresarial, como por exemplo, trabalho em equipe e relacionamentos, modelos de liderança, agendas ocultas, importância relativa dos clientes, tradições, importância do talento humano, manejo do tempo, heróis e vilões, dentre outros aspectos. Para que haja a transformação cultural nas fusões e aquisições é fundamental considerarmos estes aspectos e desenvolvermos um processo de adaptação pessoal e organizacional. O RH tem papel crucial neste processo, precisa estar informado antes do acontecimento, definir estratégias de retenção de talentos, integrar políticas de recompensas e reconhecimento, informar com clareza as oportunidades e asegurar o compromisso da alta gestão. Precisa ser um agente de transformação. A grande questão é: será que as nossas organizações desejam esta transformação pela consciencia ou pelo sofrimento?

Cibelli Pinheiro

Presidente ABRH-PE

Diretora Sol Comunicação

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