quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Transformação Organizacional


Passamos por inúmeras transformações nas organizações, algumas tendências são destacadas na vida organizacional, como: sustentabilidade, liderança do talento, mundo digital, cliente em primeiro lugar, melhores empresas para trabalhar, mudanças de paradigmas, enfim novos conceitos e práticas são considerados, dentre eles, a valorização e reconhecimento da importância das pessoas. O capital intelectual é a nova fronteira para se obter vantagens competitivas. No passado, na era industrial, para as empresas competirem no mercado bastava ter a qualidade do produto. Outros conceitos e formas de gestão eram enfatizadas, produtividade, eficiência, seis sigma, marketing de massa, dentre outros. Posteriormente passamos para a era da informação em que a ênfase é no capital humano, na transformação, conhecimento, aprendizado, fomento de autonomia, crescimento das pessoas, satisfação dos clientes. E atualmente migramos para uma era da consciência, em que o capital intelectual, os valores, a missão e objetivos da empresa, o significado do trabalho são fatores fundamentais para se obter vantangens no mercado, e isto se aplica também nas fusções e aquisições de empresas. O palestrante colombiano do Congresso Intarmericano de Géstion Humana (Quito/2011), abordou sobre esta questão, falando sobre o ambiente de fusões e aquisições: Transformación Organizacional: Gestión de la Cultura-Procesos de Desarrollo Cultural-Fusiones-Adquisiciones". Ricardo Matamala – Colombia. No mundo de negócios, fusões e aquisições tem explicado o crescimento das empresas, segundo Matamala, 46% do crescimento se realiza pelo portifolio da inovação, 21% do crescimento se dá pela participação no mercado e 33% via fusões e aquisições. Apesar deste índice de 33%, a explicação que se tem para os fracassos destas empresas está, entre 50% a 80%, nos temas relacionados as pessoas e a cultura organizacional, por demais subestimados. Os problemas das fusões e aquisições se traduzem pela incompatibilidade cultural, e apesar de sabermos que neste contexto os temas humanos tem maior impacto do que outros temas, o alto índice de fracassos são provenientes exatamente devido a esta questão humana. Portanto, antes mesmo de anunciar o processo de fusão e aquisição, deve ser levado em consideração as diferenças culturais e os processos de gestão humana. Abordaremos um pouco mais sobre este assunto no próximo artigo.

Cibelli Pinheiro

Presidente ABRH-PE

Diretora Sol Comunicação

Novembro/2011

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