quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Jogo de Carreiras I

Refletindo sobre nossa Carreira
Falar sobre carreira é muito simples, mas refletir sobre como está nossa carreira e como podemos desenvolvê-la requer um pouco mais de reflexão! Lembrando que devemos pensar como um homem de ação e agir como um homem de reflexões...
Analisando o contexto percebemos que a gestão da nossa carreira vem passando por inúmeras e rápidas mudanças, em meados de 80, de obedientes e disciplinados para autônomos e empreendedores, sabendo que em algumas organizações ainda predominam o perfil anterior devido ao controle que se deseja ter das pessoas. No final dos anos 90, as pessoas estão dispostas a trocar de remuneração por desenvolvimento, percebe-se, então, a busca de empresas que oferecem condições concretas de desenvolver pessoas. As carreiras estão ficando mais curtas, trajetórias menores e a tendência é que o profissional tenha de 3 a 4 trajetórias na sua carreira. As pessoas, além de não ficarem mais por muito tempo na mesma empresa, estarão também mudando de carreira, não apenas de área funcional. Começa-se a pensar na carreira além da organização, carreira sem fronteiras! No Brasil, o conceito sobre carreira, vindo dos EUA nos anos 70, é um conceito mais intuitivo ligado às capacidades humanas, seus conhecimentos, habilidades e atitudes. Na França a discussão é sobre a Capacidade não sendo sinônimo de Contribuição, ter a capacidade simplesmente não é suficiente. O que se espera, portanto, é a compreensão das demandas do contexto e a mobilização destas capacidades que irão agregar valor às organizações. O olhar é mais sobre a ótica do OUTPUTS, ou seja, qual a contribuição que as pessoas podem trazer, do que INPUT (conhecimentos e habilidades das pessoas). Em 2005, vimos que 75% das empresas utilizaram o conceito de OUTPUTS. Mas como podemos mensurar esta contribuição das pessoas? Você gestor de pessoas e carreiras tem refletido sobre isso? O que se tem feito para mobilizar as capacidades destas pessoas nas organizações? E como as empresas estão lidando com os níveis de complexidade das atividades das pessoas para que haja esta contribuição? Pensaremos juntos numa próxima conversa em outro artigo.

Cibelli Pinheiro